O Guardião do Sétimo Portal

Maura de Albanesi pelo espírito Joseph

Editora Vida e Consciência


Eu gostei muito desse livro. É um dos poucos que eu li e não me deixou várias interrogações à respeito do destino dos personagens.
O principal motivo por ter entrado pra estante de livros preferidos são as explicações oferecidas pelo Joseph à respeito de sua trajetória e as descrições dos locais por onde passou e trabalhou no astral, tanto nas Trevas quanto na Luz.

São muitos os conhecimentos que podemos adquirir nesse livro sobre as esferas inferiores e superiores. O que mais me chamou a atenção foram as REDES CÁRMICAS, pois elas ilustram um conhecimento espirita/espiritualista muito difundido: semelhante atrai semelhante.

Vou descrever uma passagem do livro onde ele explica sobre elas.

PÁGINA 403
(...) - Há vários ambientes como este. Cada um tem uma utilidade. Aqui lidamos com almas totalmente inconscientes que acabaram de ter uma mínima consciência de si, com a ajuda do serviço da dimensão dos raios de luz. É preciso que ampliem essa consciência. Cada ação humana, pensamentos, sentimentos e emoções geram energias. Essas energias são atraídas para um fluxo energético semelhante que aglomera todos os seres encarnados ou desencarnados que vibram na mesma frequência. Essa ligação através de ações, pensamentos e sentimentos semelhantes é que forma as redes cármicas, que comprometem o equilíbrio cósmico. Uma vez nas redes, é evidenciado ao espírito o seu comportamento. Isso facilita a ele que veja o desequilíbrio que criou. Se não fossem as redes, a alma poderia ficar mais tempo na ignorância de seus atos e em sofrimento inglório. As redes não objetivam o aprisionamento nem a liberação. Ela é espaço propício para o despertar da consciência. É a pura consequência do livre-arbítrio do homem.
E como é possível se libertar dessas redes? - perguntou Mahavir.
- Basta usar o livre-arbítrio e executar ações que comprovem a consciência adquirida. Falar, desejar, se lamentar e pensar não é suficiente. É preciso agir diferente para que aos poucos a pressão das redes afrouxe e a pessoa consiga se desvencilhar, não porque alguém a deixou sair, mas porque sua frequência não é mais compatível com a rede em questão (...). Quanto mais espiritos, encarnados ou desencarnados, se mantiverem como dominadores ou dominados, superiores ou inferiores, não reconhecendo a si, maior será a extensão e a força dessas redes baseadas no poder. Os encarnados querem sobrepor sua verdade à verdade do amor. Essa é a maior transgressão do homem (...). Tudo isso ocorre no inconsciente e se revela no comportamento cotidiano da vida terrena através das angústias, das tristezas, da revolta, do ódio, da melancolia e da lamúria. Todos esses sentimentos gerados pelas inverdades criadas pelos humanos fortalecem as redes da ilusão. Eles ficam tão absortos na realidade criada que sequer enxergam ou encontram-se aptos a receberem intervenção lá do alto, fortalecendo mais as redes cármicas que se colocaram. Sentirão, inconscientemente, uma força que as paralisa diante de qualquer mudança.
- Vamos aprofundar um pouco mais... Como já sabem, eles (os humanos) alimentam as redes de poder e ilusão, nutrindo suas verdades. Para entenderem melhor, vou dar um exemplo. Observem um humano que tenta expor sua mentira a alguém. Ele se utiliza de artimanhas e mais mentiras para que aquilo que acredita impere como verdade. Percebam como esse humano pode acreditar piamente em suas próprias inverdades, transformando-as em verdades absolutas para si, e tanta convencer o maior número de pessoas. Dessa maneira ele se liga à corrente energética que permeia essas crenças, fortalecendo esse fluxo. Ele tenta ao máximo impor esta ilusão acreditando ser realmente bom para que todos adiram à mentira que se tornou verdade. É uma massa de energia que tende a cegar as pessoas. Como um religioso fanático, que nada vê além de suas próprias crenças, acreditando serem as únicas e verdadeiras, segregando povos e nações. Todo poder é separatista e se opóe a unicidade na qual vivemos, permeados pelo amor que não pune. Libertar-se deste emaranhado de correntes a que encarnados e desencarnados estão afiliados desde o início de seu caminho na Terra é um desafio individual e coletivo. Os que se libertarem conseguirão fazer grandes mudanças, contanto que não caiam novamente, pois a sensação logo após sair das redes é de perda de poder. É por isso que os espíritos vão constantemente à Terra: tomam consciência, mas não têm a força para a nova ação que liberta.



Na minha opinião, acredito que todos nós estamos inseridos em alguma dessas redes, através das nossas finidades morais, intelectuais, etc.
No livro, ele diz ainda que é possível estar em mais de uma rede ao mesmo tempo, por exemplo, estar na de assassinos e suicidas. Acredito eu que isso se dá porque vamos lapidando nossos espíritos aos poucos ao longo dessas vidas, desenvolvendo poucas virtudes/qualidades em cada vida e falhamos mais vezes do que acertamos. 
A questão é que quando encarnamos (e antes mesmo de encarnar) sofremos a influencia energetica dessas redes em que estamos afiliados e é quando se faz muito conveniente a máxima: ORAI E VIGIAI (vigiar as nossas atitudes, pensamentos, sentimentos, tá? rsrs); e onde consegui compreender a importância dos nossos mentores, eles são nossa luz no fim do túnel, a influencia positiva que orienta nossa vida através do amor e da compreensão que ninguém é mau eternamente. Aliás, isso só me fez amar mais ainda os meus! Rsrs
Como me interessei pelo assunto, fui pesquisar um pouco mais sobre e li algo muito interessante: a influência das redes cármicas também explicam aquelas situações que vivem se repetindo na nossa vida, seja um relacionamento ruim, más amizades, perdas de emprego, perdas de entes queridos pois nos mostram a qual energia estamos ligados e nos dão uma pista sobre qual energia e comportamento devemos trabalhar em nós.

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